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Chardonnay, soberana entre as brancas!

Uva típica da Borgonha na França, a chardonnay pode ser considerada a rainha das uvas brancas. Seus bagos são de tonalidade transparente e dá em cachos médios, pouco compactadas. Numa analogia, podemos dizer que a chardonnay está para os vinhos brancos, assim como a cabernet sauvignon está para os tintos. 

E não é a toa! Uma uva que se adapta muito bem em diversas regiões do mundo, mas que para cada região, apresenta-se de forma diferente. Em climas frios, destaca sua acidez, obtendo-se assim, vinhos mais frescos, minerais e com notas cítricas.  

Em climas quentes, a chardonnay permite obter vinhos mais encorpados. Muitos produtores do novo mundo, como Estados Unidos, África do Sul, Chile, Argentina e Austrália, aproveitam esses vinhos encorpados para passar um estágio em barricas de carvalho, conferindo assim sabores que nos remetem a caramelo e aromas de baunilha e manteiga.

 Quando um vinho produzido a partir de chardonnay, apresenta muita acidez, um artifício é realizar fermentação malolática durante sua fabricação, transformando o ácido málico em lático. Essa transformação reduz sensivelmente a acidez e traz aos vinhos aromas típicos de levedura de pão, leite e iogurte.  

A chardonnay ainda é a cepa que dá origem ao famoso vinho Chablis, característico por seus aromas minerais.

Folha da variedade Chardonnay